Casar-se é uma das maiores transições da vida adulta, repleta de emoções, compromissos e, claro, mudanças financeiras. Nesse cenário, surge a necessidade de organizar as finanças dos recém-casados
Afinal, juntar-se a outra pessoa implica em reorganizar todo o orçamento familiar, tomar decisões importantes sobre moradia, transporte e muito mais.
Então, hoje separamos algumas dicas de finanças dos recém-casados que vão ajudar nessa transição. Veja!
Juntar as rendas dos dois ou não?
Uma das primeiras decisões das finanças dos recém-casados é estabelecer se vão juntar suas rendas ou mantê-las separadas.
Então, não há uma resposta definitiva, pois as vantagens e desvantagens dependem da situação financeira e das preferências de cada casal.
Juntar as rendas pode facilitar muito o planejamento e o controle das finanças. Com apenas uma conta bancária conjunta, fica mais fácil visualizar o orçamento total, pagar as contas e economizar para objetivos comuns.
Além disso, ter apenas uma fonte de renda familiar pode simplificar a declaração de imposto de renda e facilitar a obtenção de crédito, como um empréstimo para compra da casa própria.
Por outro lado, manter as rendas separadas preserva a independência financeira de cada cônjuge e reduz o risco de conflitos por divergências sobre o uso do dinheiro.
Logo, cada pessoa mantém o controle sobre sua própria renda e pode decidir individualmente como gastá-la.
Portanto, isso pode ser importante, por exemplo, se um dos cônjuges ganhar significativamente mais que o outro e não quiser criar desequilíbrios de poder.
Por fim, uma solução intermediária é ter uma conta conjunta para as despesas comuns, como aluguel, contas e compras de supermercado, mas manter contas pessoais separadas para gastos individuais.
Assim, é possível combinar os benefícios da união financeira com a manutenção de certa autonomia.
Contudo, independentemente da opção escolhida, o essencial é que o casal converse abertamente sobre suas expectativas, necessidades e preocupações financeiras, e chegue a um consenso sobre o melhor arranjo de finanças dos recém-casados.
Finanças dos recém-casados: Comprar ou alugar casa?
Outra decisão importante referentes às finanças dos recém-casados é se vão comprar ou alugar a casa onde vão morar.
Então, se mantém a mesma coisa já citada anteriormente: cada opção tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha certa depende da situação e dos planos de cada casal.
Ora, comprar uma casa representa um investimento de longo prazo, que pode se valorizar com o tempo e se tornar um ativo importante para o patrimônio familiar.
Sem contar que após quitar o financiamento, você terá uma moradia definitiva, sem os custos recorrentes do aluguel.
Em contrapartida, a compra exige um investimento inicial muito maior, com o pagamento de entrada, impostos e taxas, o que pode ser um obstáculo para casais recém-formados.
Alugar uma casa, por sua vez, significa ter menos compromissos financeiros a longo prazo e mais flexibilidade para se mudar caso haja necessidade.
Os custos mensais tendem a ser menores do que uma prestação de financiamento e você não precisa se preocupar com manutenção e reparos da propriedade.
Porém, o dinheiro gasto com aluguel não se reverte em patrimônio próprio, não é mesmo?
Portanto, para decidir entre comprar ou alugar, os recém-casados devem avaliar cuidadosamente sua situação atual e planos futuros:
- Quanto tempo pretendem ficar na mesma cidade?
- Qual o valor que têm disponível para entrada e prestações?
- Quais suas perspectivas de crescimento profissional e de renda?
Vale ressaltar que, em determinadas regiões, o custo de alugar pode ser muito próximo ou até mesmo superior ao de comprar.
Assim, nesse caso, a compra pode ser a opção mais vantajosa a longo prazo. Portanto, é essencial pesquisar os valores de mercado na sua localidade para tomar a melhor decisão.
Manter um ou dois carros?
Para as finanças de recém-casados é fundamental ainda avaliar se vão manter um ou dois carros.
Logo, novamente, não há uma resposta definitiva, pois isso depende das necessidades, rotinas e preferências do casal.
Então, ter apenas um carro pode representar uma economia significativa, com menor gasto com:
- Seguro;
- Combustível;
- IPVA;
- Manutenção etc.
Assim, é uma ótima opção se os cônjuges tiverem horários e locais de trabalho compatíveis, de modo que possam revezar o uso do veículo sem maiores transtornos.
Todavia, manter dois carros oferece muito mais conveniência e independência.
Isso porque, cada pessoa pode ir e vir conforme sua necessidade, sem ter que depender do parceiro ou de transporte público.
Onde economizar?
Além das grandes decisões das finanças dos recém-casados sobre moradia e transporte, é possível aplicar diversas estratégias para economizar em outras áreas do orçamento familiar.
Então, um bom ponto de partida é a alimentação. Planejar as refeições, fazer compras com mais cuidado e evitar desperdícios podem gerar uma economia significativa.
Assim, investir em uma boa despensa, aproveitar promoções e comprar a granel são algumas dicas úteis.
É possível também economizar no lazer. Para tal, basta optar por atividades e programas mais acessíveis, como cinema em casa, passeios em parques públicos, shows gratuitos etc.
Além disso, é fundamental estabelecer um orçamento realista para essas despesas e se ater a ele.
Os casais também podem renegociar periodicamente os planos de serviços como internet, telefonia, streaming de vídeo e música.
Comparar ofertas, aproveitar promoções e até mesmo ameaçar sair podem render descontos significativos.
Por fim, é importante ficar atento a oportunidades de economia fiscal, como deduções e benefícios a que o casal tenha direito na declaração de Imposto de Renda.
Administrar as finanças dos recém-casados requer planejamento, comunicação e disciplina.
Todavia, também é uma ótima oportunidade para fortalecer seu relacionamento e construir uma base financeira para o futuro.